A vila, no século XVII, quando ainda era uma aldeia indígena, Jeri foi palco de batalha entre índios e portugueses contra os derrotados franceses. Séculos depois, um certo americano chegava a cavalo por entre as dunas. Eram meados da década de 70 e, deslumbrado com o local, espalhou a notícia. Depois dele, outros vieram. Na década de 80, Jeri foi capa do The Washington post, mais precisamente em 1987.

Assim, pouco a pouco foi descoberto o paraíso.

A vila sobrevivia do escambo do peixe e de poucas mercadorias trazidas no lombo dos jumentos. Por muitos anos sem luz elétrica, poucas lamparinas, alimentos conservados no sal, era iluminada por alguns geradores. O acesso difícil tardou seu crescimento e apenas em 1998 a energia elétrica chegou ao vilarejo. Com o passar do tempo, Jericoacoara ganhou uma nova forma, sem perder a originalidade e seu ar bucólico, tornando-se um dos lugares mais visitados do mundo na atualidade, destacando-se como a primeira economia circular de Bitcon do Brasil.

Você sabia que existem duas versões sobre a origem do nome da vila? Em uma, Jericoacoara é derivada do Tupi-Guarani: Yuruco (buraco) + Quara (tartaruga), ou seja: buraco das tartarugas, já na versão dos antigos pescadores: “Jacaré quarando ao sol”, com alusão do Morro do Serrote no formato de um jacaré. Com qual você mais concorda?